terça-feira, 30 de setembro de 2014

A doença infantil do socialismo

Se há coisa que me intriga há bastante tempo é que o passa pela cabeça dos socialistas: mais concretamente o que leva alguém a ser socialista.
Se sua filosofia pressupõe o planeamento central como meio de redistribuição da riqueza, com vista ao equilíbrio social, ou seja para o combate à desigualdade, temos dois tipos entre os seus apoiantes: os que dirigem e os que se sujeitam. Daí que me pergunte que diabo leva alguém - os que se sujeitam - a escolher que outros decidam sobre o caminho da sua vida, sobre a sua pessoa, sobre os frutos do seu trabalho? E acreditam e votam devotamente em tal coisa! Como é possível abdicarem da sua liberdade?! Da mesma forma o que leva alguns iluminados - os que dirigem - a crer que conhecem as necessidades e desejos de milhares, senão mesmo milhões, de pessoas, para se advogarem o direito de decidir o que é melhor para elas? Terão super-poderes?!
A meu ver a coisa é simples: é contra-natura. Ponto. Pode ter sido uma utopia muito gira, mas não passou disso mesmo. Hoje, no séc. XXI, o socialismo é a política do "desmérito", do facilitismo, da via rápida para a ascensão social, é a forma mais rápida da plebe ascender à aristocracia infernizando pelo caminho a vida da burguesia. É a filosofia dos que que acham que o mundo tem obrigações para com eles só porque existem, eles porque existem não têm obrigações para com nada nem ninguém. É a filosofia dos que andam por cá não por ver andar os outros, mas para sugar os outros. É o egoísmo em todo o seu esplendor.
Dizem que é "humanista", que permite igualdade de oportunidades e que dá suporte aos mais desfavorecidos. Igualdade de oportunidades não é igualdade em escolhas limitadas e obrigatórias, somos todos diferentes; e quem decide quem são e como devem ser apoiados os desfavorecidos? Certamente serão os "iluminados" favorecidos pela capacidade de decidir pelo bem de uns, com o dinheiro de outros. Pois. Deve ser... E nós somos é todos parvos que ainda os aturamos.

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