quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Sobre o tão falado novo imposto sobre os ricos

A economia portuguesa não cresce há mais de uma década, mas estamos a ponderar mais impostos?
Continuem que estamos no caminho certo. Depois não se queixem.

sábado, 20 de agosto de 2011

Governo quer fazer história


Quer isto dizer que o Estado vai finalmente sair da estrutura económica do país e deixar a economia fluir sem interferências?

Sempre que os nossos políticos falam em fazer história sai asneira da grande e é por essas e por outras que nunca devemos ter grandes expectativas quanto aos mesmos. Fazem sempre menos do que deles esperamos. E disso há muito que reza a história.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Gestão para totós

Para quem tanto defende os trabalhadores esta malta parece não fazer a mínima ideia do que é necessário haver para pagar salários e manter regalias.
Há livrinhos muito simples e acessíveis que ajudam; afinal de contas gerir um país não é muito diferente de gerir uma empresa.


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

E a Gestão, pá?

Na vertigem da presente crise mundial é já quase um dado adquirido, pela opinião pública, o falhanço dos economistas pelo estado de coisas da actualidade.
Basta dar uma vista de olhos pela blogosfera, jornais ou revistas para ver como as críticas se multiplicam neste sentido, no entanto, a meu ver, andamos a apontar baterias ao alvo errado. Os economistas não são mais que teóricos/analistas óptimos a explicar o que aconteceu, mas péssimos a prever o que está para vir, tal a quantidade de variáveis com que trabalham. Então e os Gestores? Afinal é o que acontece nos escritórios das empresas pelo mundo fora que irá ditar o estado da economia. É aquilo que "eu" enquanto director ou presidente de uma empresa faço e decido no dia-a-dia da empresa que irá influenciar o meio onde esta se insere; pois as empresas não são entidades isoladas, mas membros activos de uma sociedade. Não será a tão diabólica especulação financeira, simplesmente, uma prática de gestão nociva?
É verdade que, economicamente falando, podemos escolher ser Keynesianos ou Liberais, mas, em última análise, a forma como gerimos, seja a coisa pública ou privada, resume-se a sermos responsáveis ou irresponsáveis, pois o que importa é o resultado final e nada mais. Ou somos competentes ou não. Mais simples impossível. O mesmo se aplicará, como é óbvio, aos políticos.
Enquanto não começarmos a discutir os modelos e práticas de gestão da actualidade de nada adiantaremos e jamais mudaremos este estado de coisas, pelo contrário só o agravaremos, pois não se trata apenas das práticas das empresas e organizações públicas, mas igualmente daquelas que são ensinadas nas universidades pelo mundo fora. Henry Mintzberg, uma das poucas vozes que se fazem ouvir, há algum tempo que alertou para este facto na sua excelente obra "Gestores, não MBA's" (editado originalmente em 2004), onde numa brilhante crítica ao ensino da Gestão acaba por dar uma verdadeira lição sobre como se gere, quer se tratem de empresas, ONG's ou países, como ao mesmo tempo avisava já para o que estava para vir.
No início dos 90 James Carville lembrou Bill Clinton que "é a economia, estúpido" e a malta parece que gostou e não mais esqueceu, mas e a Gestão, pá?!

domingo, 14 de agosto de 2011

A Bolota Tomba Lobos e São Rosas

Estes são, nem mais nem menos, os três magníficos da restauração no Alentejo.
Se em férias anteriores visitei O Fialho, em Évora, aquele que é conhecido, ainda, como o verdadeiro templo da gastronomia alentejana, nestas férias tive o prazer de confirmar que já não é assim. É um excelente restaurante, sem dúvida alguma, que preza o melhor da tradição alentejana, mas talvez tenha adormecido à custa da fama granjeada ao longo dos anos, ou por ser o mais mediático, não sei... Mas uma coisa é certa: há mais e melhor por onde escolher, o que para os apreciadores da boa mesa só pode ser bom.
A Bolota, na aldeia da Terrugem, concelho de Elvas, é, na minha opinião, o verdadeiro ex-libris do Alentejo, o melhor dos melhores, ao ponto de ser pecado visitar a região e não o conhecer. Aqui há tudo: a tradição, a inovação, o conforto, a elegância, a simpatia, o serviço, a comida, os doces, os vinhos, etc. Tudo, mas mesmo tudo, do melhor. É verdade que a qualidade tem um preço e a Bolota não é excepção, mas vale bem a pena e certamente ninguém sairá desiludido. Sempre que posso é um local ao qual regresso (ou não fosse na minha terra natal).
A pouca distância, em Estremoz, encontramos aquela que foi uma muito agradável confirmação: o Restaurante São Rosas. Situado junto à Pousada de Estremoz, deve o nome ao célebre milagre das rosas, local pequeno e discreto, mas extremamente elegante ao verdadeiro estilo alentejano, muito confortável e com um serviço irrepreensível de uma simpatia rara neste tipo de restaurantes de "gourmet". Aqui encontramos os melhores ingredientes da região e pratos típicos feitos da melhor forma tradicional que eu julgava perdida. A isso junte-se uma carta de vinhos fabulosa, com uma vasta oferta do melhor da terra, bem como alguns de outras regiões e países, para ninguém sair desiludido. O preço não é o da Bolota, mas também não é barato...
Para o fim deixei aquele que foi a melhor surpresa destas férias e ao qual regressarei com toda a certeza logo que possa: o Tomba Lobos, em Portalegre.
Uma palavra para o definir? Surpreendente. Aqui cabe a melhor tradição alentejana com a constante inovação e criatividade. Um espaço elegante e moderno serve de cenário à criatividade do Chefe Júlio Vintém, cuja ementa varia constantemente. É simplesmente incrível como a cozinha alentejana, tão dada a conservadorismos, atinge aqui um nível de qualidade e inovação tamanhos. Não se assuste com os nomes dos pratos (Bicos de touro bravo?!), arrisque, deleite-se e não perca a criteriosa oferta de vinhos alentejanos, onde só cabem os melhores. Para não fugir à regra o preço segue em linha com a fantástica experiência que é este local obrigatório.
Há muito e bom por onde escolher na excelente oferta gastronómica alentejana, mas como estes três é impossível, constituindo os melhores dos melhores.  Mereciam um só post cada um, mas como não há palavras suficientes para os descrever, nada como aproveitar as férias e rumar até eles, pois conhecendo-os pode dizer que conhece o melhor do Alentejo e arredores.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Tudo o que é bom acaba depressa

Como tal as férias já lá vão.
Foram três semanas a fazer nenhum ou quase, não fosse o viajar, comer, beber e dormir. Nada de livros, jornais, revistas ou televisão, pelo que o estado do mundo passou-me completamente ao lado e não fossem as conversas com outras pessoas nem me daria conta que Londres está a ferro a fogo, os EUA com novo rating ou o novo Governo PSD/CDS a terminar o seu estado de graça. Mas como de más notícias estava eu farto, pois para stress já tenho as contingências do país onde trabalho, deleitei-me antes pelas ruas de Paris, Trujillo e Mérida, sem esquecer, como é óbvio, os pecados da gula no meu amado Alentejo (os quais em breve terão uma série posts há muito devida).
Daqui a uns meses há mais, pelo que até lá Angola é a minha casa e o Alentejo terá que esperar.