domingo, 27 de outubro de 2013

10 Discos da minha vida (2º)


Nirvana - Nevermind (1991)

Haverá algo a dizer de Nevermind, dos Nirvana, que ainda não tenha sido dito?
Há 22 anos (parece que foi ontem!) que me acompanha e continua tão fresco como então.

Ouvir:
Smells Like Teen Spirit
In Bloom

sábado, 26 de outubro de 2013

A inconstitucionalidade da crise

A grande conclusão a tirar da crise que o país atravessa é que é inconstitucional Portugal estar em crise.
Trabalho, liberdade e sobretudo dinheiro, são coisas de somenos importância, pois desde que estejam escritas são coisas adquiridas e ponto final. Se está na Constituição temos direito à coisa e mais nada, o governo que se desenrasque mas tem que nos dar o que está no papel. Pelo menos a discussão está aí e pode ser que finalmente o povo comece a ver a dura realidade de ter um texto a reger os destinos do país no qual promete mundos e fundos, mas não assegura como se conseguem tantos direitos e garantias e que, por outro lado, apenas garante aumentos de dívidas e impostos. Atirar o país para a falência não é inconstitucional; somos peritos, tanto que já o fizemos três vezes em três décadas.
No meio do fumo que a casa em chamas está a largar esquecemos o essencial: a Constituição jamais devia dar por adquirido aquilo que deve ser conquistado, que deve ser merecido, mas sobretudo, o que custe dinheiro, pois pelo Estado o que é dado a alguém é tirado e a única forma de garantir isto é assegurando as liberdades individuais e limitando os abusos de poder. Sem deveres não há direitos. O respeito por estes princípios elementares é quanto bastaria a Portugal para sair do atoleiro em que está metido.

Leitura recomendada, no Insurgente, sobre a "implosão constitucionalíssima" que se avizinha: aqui, aqui e aqui.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Perguntar não ofende

Como é possível num país que declara 3 falências em 35 anos serem os políticos que o governaram desde então a ocuparem todo o espaço mediático?

Diz-se que a definição de loucura é repetir o mesmo comportamento e esperar resultado diferente, logo...

sábado, 19 de outubro de 2013

Um desígnio nacional

Parece que finalmente temos um bom orçamento de Estado, só é pena chegar tarde; esperemos que não tarde de mais.
Para não variar começou igualmente a berraria de todos aqueles que vivem dependentes desse mesmo orçamento. O povo, como é óbvio, não é excepção, sofre na pele mais que ninguém as agruras de um Estado glutão, omnipresente e com rédea solta no que a si próprio diz respeito. Os "mimos" para com o Governo e políticos no geral, sucedem-se. Parasitas, chulos ou ladrões são as etiquetas mais ouvidas pela prole. Por isso não se percebe como é que o povo vê nos políticos uma cambada de parasitas, mas bate palmas a cada inauguração de uma rotunda lá na aldeia, ao mesmo tempo que pede mais Estado, mais intervenção e mais poder para os políticos. Não podemos querer chuva na eira e sol no nabal. Não podemos continuar a exigir cortes, desde que estes não nos atinjam.
Portanto se os portugueses tanto se queixam dos seus políticos, é mais do que hora de exigir a redução desta classe que tantos dissabores nos tem causado, e isto implica como é óbvio a redução do Estado e consequente limitação dos poderes central e local. É hora de percebermos, de uma vez por todas, que dos políticos só virão défices, despesa e dívidas, jamais tal classe dará seja o que for, pois o que é dado a alguém é tirado. A classe política e sua trupe de burocratas não produz coisa alguma, jamais produzirá, pelo que a sua função não é mais que assegurar a liberdade e segurança para que outros produzam; são meros servidores dos privados, mas nos tempos que correm a posição inverteu-se e somos nós privados que trabalhamos cada vez mais para alimentar uma classe que se empenha cada vez mais e melhor (chegando nalguns casos a roçar a malvadez e sadismo) em não ter quem a sustente.
Uma das mais importantes reformas devia ser a reorganização do mapa autárquico, era um excelente ponto de partida para eliminar muita da classe e poder político que só entravam o país. Precisamos mesmo de tantas autarquias? Acreditam mesmo que seria o apocalipse acabar com câmaras municipais em locais por trás do sol posto, onde só pululam ditadores em miniatura empenhados em infernizar a vida a quem não é da sua cor política, pois de outra forma não seriam gente?! Só mesmo por pura demagogia e cegueira política se pode dizer que o povo debandava com o encerramento da Câmara lá do sítio. Muita da nossa falta de liberdade e atraso económico passa por aqui, pelo que este assunto devia ser um desígnio nacional.

sábado, 12 de outubro de 2013

Choque de expectativas

A expectativa para escrever algo desvanece-se imediatamente ao constatar que tive um choque com a realidade: falta-me tempo e o mundo nos últimos dias anda assim a modos que para o surrealista.

A classe política então anda cada vez mais alucinada. Não sei o que andam a fumar mas deviam pôr mais tabaco na coisa...

E Portugal é cada vez mais um lugar estranho.

Isto não é bem um post. Nem sei bem o que é.
Quando tiver tempo talvez escreva algo de jeito; se é que algum dia escrevi algo de jeito. Até lá é chocar com a realidade. Ou com as expectativas.