"Ronald Reagan e Margaret Tatcher podiam basear-se nas exuberantes tradições nacionais de apoio às ideias de mercado livre. Adam Smith era escocês; Milton Friedman americano. Porém, na maior parte do mundo, aderir à economia capitalista e à globalização implicava tremendas mudanças políticas, ideológicas e até psicológicas."
"(...)o presidente da Câmara de Vidin, uma cidade com cerca de setenta mil habitantes perto das fronteiras com a Sérvia e a Roménia, contou-lhes uma história triste de declínio. As fábricas da região tinham fechado desde a derrocada do comunismo, a guerra na Sérvia e o bloqueio do Danúbio haviam desferido novos golpes na economia. O desemprego andava nos 25%. «Para nós vocês são a esperança», concluiu de modo simples e queixoso.(...)
Em 2007 a União Europeia tinha-se expandido e englobava vinte e sete países e lançou a sua própria moeda pan-europeia, o Euro. Era um monstro de quase quinhentos milhões de pessoas, com a uma economia maior que a dos Estados Unidos ou da China."
"A fé no poder dos valores liberais políticos e económicos, que em última análise hão de prevalecer, constitui uma mensagem positiva."
Gideon Rachman, O Mundo de Soma Zero
Quetzal Editores. Tradução: Miguel de Castro Henriques
Imagem: daqui.
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