quinta-feira, 22 de agosto de 2013

domingo, 18 de agosto de 2013

Uma excelente notícia sobre a entrevista de Judite ao jovem Lorenzo

As ondas de choque estão a ser enormes, mas, muito provavelmente, contrárias à intenção da vergonhosa e escandalosa prestação da Sra. Judite de Sousa.

Parece mentira, mas da esquerda mais radical à direita mais liberal as reacções são unânimes.

Afinal há esperança para Portugal; um país tido como transpirando inveja por todos os poros, mostra com as reacções nas redes sociais a este episódio que há muita gente com valores diferentes da mesquinhez mais reles que grassa pelas redacções dos nossos media.
E isto, sim, é uma excelente notícia.

Estado de espírito


Saudades. Imensas.
Da minha terra. Do cheiro do Alentejo. De passear sem preocupações. Do silêncio. Da melhor gastronomia do mundo. Dos vinhos que só o Alentejo consegue fazer. Da tranquilidade e paz de espírito que ali mora. Da qualidade de vida que só ali, naquelas terras imensas, existe.
Falta pouco. As férias estão já aí ao virar da esquina.

sábado, 17 de agosto de 2013

10 Discos da minha vida (3º)

The Stone Roses (1989)

É o álbum Pop por excelência; na minha modesta opinião o melhor que já se fez do género em terras de sua majestade. Um disco de estreia perfeito e irrepetível.

Ouvir:

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Alguém viu o PSD Elvense?

Não sei se é inépcia do partido, ausência dos candidatos ou mesmo censura, mas o certo é que não encontro uma única notícia nos órgãos de comunicação social elvenses sobre as acções de pré-campanha do PSD, quando raro é o dia em que não apareçam PS ou CDS...

Será que aquela malta concorre só por bem parecer? Serão tímidos e têm vergonha de aparecer na rua? Ou é mesmo uma espécie de censura da comunicação social?

Já agora: e que tal dinamizarem um pouco mais o blogue e a página no facebook, para não passarem uma imagem desinteressada e a malta ficar a conhecer melhor a candidatura?

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Diz que somos um país capitalista, desenvolvido e essas coisas todas


Destaco esta parte:

"Estou devidamente licenciado para exercer a actividade, já fui autorizado pelo Governo Regional, já tenho as licenças passadas pela Câmara Municipal, mas a Direcção Regional de Transportes alega que eu não posso iniciar a actividade."

Reparem na quantidade de instituições do Estado que estão metidas ao barulho neste caso! A culpa, já tou a ver, deve ser dos malvados liberais. Precisamente aqueles que passam a vida a denunciar os abusos de um Estado omnipresente, todo-poderoso e - acima de tudo - arbitrário nas suas decisões, como podemos ler nesta notícia.
Ou então não, a culpa é só deste sujeito que cometeu o pecado capital de querer ser empresário. Fosse antes sindicalista...

E somos um país livre, não somos?

domingo, 11 de agosto de 2013

10 Discos da minha vida (4º)


Pearl Jam - VS (1993)

Cumpre este ano precisamente duas décadas, aquele que é ainda hoje um dos discos com mais airpay cá de casa e dos que mais boas memórias me traz da adolescência.
O Grunge estava no auge e este VS dos Pearl Jam, que representa como poucos o espírito dessa geração, é na minha opinião a sua obra superior. Um dos grandes do Rock.

Ouvir:

sábado, 10 de agosto de 2013

Da obsessão em afundar Portugal

Se há coisa para a qual já não tenho a mínima paciência é para o "coitadismo" nacional lusitano. Português de Portugal só sabe falar mal. Não vale a pena dizer mais porque é mesmo assim. Ponto.
O nacional-lamentismo ainda era coisa tolerável antes do eclodir da grande crise, mas com a terceira falência em três décadas a coisa agravou-se e é vê-los e e ouvi-los por tudo quanto é sitio. Esta crónica de um tal Bruno Proença, no Diário Económico, é um dos mais recentes e melhores expoentes da coisa (e um excelente texto para substituir o papel higiénico numa ida ao wc). Sinceramente estou farto, muito cansado mesmo, desta moda de olhar com pena para nós, emigrantes, e pintar de preto o futuro nacional. Ah e tal coitadinhos, têm tanta formação e tiveram de ir embora, foram empurrados como diz o Bruno Proença.
Dou um conselho a quem partilha desta preocupação: não se preocupem. Nós, emigrantes, dispensamos muitíssimo bem esta preocupação bem falante, pois em boa hora emigrámos e fugimos, sim, fugimos, desse pessimismo reinante, desse fatalismo que consume Portugal, que afoga a ambição e enterra todo um povo na maior das misérias possíveis: a falta de esperança. Que malvada obsessão pelo fracasso, pelo derrotismo, pela miséria material e humana é esta que queima tudo quanto toca?! Se nada mais têm a dizer ou a fazer em prol da nação à qual dizeis pertencer, fazei um favor para bem de todo Portugal: calai-vos de uma vez por todas! Mesmo com o a sol a brilhar intensamente, havíeis de encontrar forma de lamuria  nem que fosse pelo calor. Sabemos que os tempos não são fáceis e por isso não precisamos que nos gritem todos os dias aos ouvidos a mesma coisa, tal como a um faminto não se pergunta se tem fome. Diz ainda o Sr. Bruno, no titulo do seu texto, que a geração dos trinta  está de castigo, imagine-se... O tanas! A nossa geração foi literalmente lixada com F grande pela geração anterior, mas isso são contas de outro rosário e não é com choradinhos que se arruma a casa. Adiante.
As boas notícias podem andar por aí, mas, sempre escondidas, como mandam os cânones do nacional-lamentismo, como se uma puta de uma boa noticia não fosse o melhor bálsamo para o espírito em tempos tortuosos. Jamais vi ganharem-se guerras e batalhas com bota-baiximos, lamurias e cantigas de fado. Deve ser isto aquilo que Henrique Raposo descreve aqui como a obsessão queirosiana, onde não posso estar mais de acordo com o mesmo: o nosso problema não é material, está mesmo na cabecinha.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

O sucesso do socialismo à portuguesa (ou à elvense)

Elvas é governada faz duas décadas pelos ideais socialistas, perfeitamente personificados pelo ex-presidente Rondão Almeida (perdão, Comendador Rondão de Almeida).
Os resultados são fielmente reproduzidos pelos dois gráficos abaixo, representando, respectivamente, a taxa de desemprego e a taxa de beneficiários de RSI comparativamente às outras cidades Alentejanas.



(clique para aumentar as imagens)

A taxa de desemprego é um quinto da população activa. A mais alta da região a grande distância da média nacional. Um quinto dos elvenses não têm trabalho.
Como se isto não fosso elucidativo, por si só, temos uma taxa de beneficiários do RSI que faria - no mínimo - qualquer governante cobrir-se de vergonha para o resto dos seus dias: nada mais nada menos que um terço. UM TERÇO senhores! Um terço dos elvenses necessitam apoio do Estado para cobrir as suas necessidades básicas.

Há quem diga que isto é uma política de sucesso (e o diga sem se rir ou corar de vergonha). É com certeza. Um notável sucesso a mostrar a verdadeira face do socialismo tuga.

Nota: as imagens e os números podem ser consultados nos indicadores do Público sobre as Autárquicas 2013.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

sábado, 3 de agosto de 2013

O perfeito exemplo do socialismo (à boa moda elvense)

Elvas começa a ser uma cidade a necessitar urgentemente de ajuda externa, que a salve do desvario de duas décadas de socialismo.
Como se não bastasse a cidade estar pejada de placas com o nome do seu ainda Presidente da Câmara, Rondão Almeida, perdão, Comendador Rondão Almeida, por tudo quanto é sítio, agora é a vez de uma vereadora -  Elsa Grilo - ter uma placa com o seu nome: Biblioteca Dra. Elsa Grilo. Reparem no pormenor do título académico "Dra."... fantástico.
A justificação do Presidente para tal é uma pérola:

"é um reconhecimento pelo desempenho das funções ao longo destes vinte anos em prol da cultura no concelho e pelo excelente trabalho que desempenhou no grau mais alto que a cidade de Elvas tem que é o estatuto de Património da Humanidade”

A ver se nos entendemos: um político que desempenhe correctamente e com brio as suas funções não faz senão a sua obrigação e a isso chama-se serviço público, é para isso que foi eleito e para que servem os impostos que nós todos pagamos. Mais: em toda e qualquer organização, as conquistas são fruto do trabalho e do esforço colectivo, da equipa e de cada um desempenhar da melhor forma possível as suas tarefas. Mas em Elvas não é assim que acontece, os seus cidadãos trabalham, pagam impostos, mas os louros das obras que estes pagam recaem há vinte anos sobre uma única pessoa.
A cidade é hoje um verdadeiro estudo de caso sobre o socialismo. Tomada há vinte anos pelo PS, tem uma Câmara rica, sem dívidas, mas um povo de mão estendida à caridade do poder local, uma classe económica de rastos, anquilosada e totalmente dependente das compras do município, e imenso betão para mostrar obra feita. É uma cidade Património da Humanidade, espelho perfeito de uma política de parecer e não ser, cidade limpa e moderna, mas miserável no poder de compra das suas gentes, no abandono irremediável pelos jovens e nas festas e festarolas a toda a hora para os idosos. É uma cidade que inaugura piscinas nas suas freguesias ao mesmo tempo que tem necessidade de alimentar as suas crianças. Mas o socialismo encerra uma perigosa armadilha na sua ideologia de tudo decidir e controlar a nível central, pois um individuo que acredite piamente na moralidade superior da sua decisão sobre os outros vai querer perpetuar esse estado de coisas. E temos assim Rondão Almeida, há 20 anos a decidir o destino dos elvenses, como candidato do PS à Assembleia Nacional e número três da lista à Câmara Municipal. Infelizmente.
É hoje uma cidade mais bonita? Sem dúvida. É uma cidade melhor? Não. E duvido que o venha a ser no futuro mais próximo. Vasco Pulido Valente chamou-lhe em tempos a Rondónia; eu digo que já esteve mais longe disso.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Sobre impostos, empresas e pessoas

Há um chavão muito popular entre a nossa sociedade que diz que aquilo que é uma empresa são as pessoas, são os seus trabalhadores, principalmente quando toca a reivindicar melhores condições e salários.
A nossa esquerda e os sindicatos adoram relembrar-nos deste facto, mais do que óbvio e elementar, motivo pelo qual me faz espécie esquecerem este pormenor quando chega ao pagamento de impostos pelas empresas; ora se estas são constituídas por pessoas, quem senão estas para pagar os impostos que recaem sobre as mesmas? Abro aqui um parêntesis para fazer já uma declaração de intenções: sou contra todo e qualquer imposto sobre as empresas, nomeadamente sobre o suposto lucro. Todo e qualquer imposto sobre uma empresa recai única e exclusivamente sobre dois tipos de pessoas: accionistas e trabalhadores; as empresas não pagam impostos. Mais: é uma perversão total taxar o suposto lucro obtido com trabalho e consumo já previamente taxados, quando na verdade qualquer gestor que saiba o que é fazer pela vida sabe que os "lucros" não existem, só existem os custos futuros. E digo suposto porque o lucro como o definimos é um mito, não existe como tal, não é objectivo, mas sim consequência de determinada actividade, a prova da validade da mesma; por isso prefiro a expressão de nuestros hermanos: benefício.
O socialismo é assim, e desde sempre, o maior entrave ao crescimento económico, pois na sua infinita bondade de tudo controlar, decidir e distribuir, lá do alto da sua caridade centralizada, necessita de cada vez mais recursos, vai daí taxa-nos pelo simples facto de trabalharmos, quando trabalhamos porque temos que comer, taxa-nos quando comemos e volta a taxar quem nos deu de comer não vá este obter algum lucro à custa das nossas necessidades. Assim, é óbvio que mais impostos sobre as empresas são menos salários e menos investimento, resumindo: mais pobreza. Se mais impostos resultassem numa sociedade mais justa porque não taxamos tudo a 100%? No fundo porque não nacionalizamos tudo o que mexe? Talvez Cuba e a Coreia do Norte sirvam de resposta, mas para mal dos nossos pecados, infelizmente, não nos decidimos, pois continuamos com essa coisa de "economia mista", seja lá o que isso for.

Publicado também aqui.