A expressão Estado Social sempre me causou urticária, tal a hipocrisia com que é usada no nosso país.
Como sabemos o Estado não é mais que o conjunto de instituições que gerem e administram determinado território, logo é constituído por pessoas, pelo que inferimos que este, pelas funções que lhe são inerentes, é sempre Social. No entanto em Portugal a expressão é usada para definir as funções, como que obrigatórias não fossem elas inerentes, de apoio e assistência social aos mais fracos e desfavorecidos, assim o que realmente temos é um Estado Assistencialista, que assiste não sabemos quem e se o merece ou não, subjugando todos os outros a pagar impostos que alimentem o modelo. Acontece que prestar assistência a todos (mesmo onde e quando não compete) dá muito trabalho, e trabalho aqui significa interferir e controlar demasiadas variáveis, principalmente económicas, logo, daí a um Estado que intervenha na economia, com o prejuízo que lhe está associado, vai um passo. Desta forma o Estado Social é tão só o garante de sua santidade a "esquerda" à qual tudo é perdoado, como aumentar o desemprego, aumentar impostos eternamente ou destruir a economia, para se perpetuar no poder á custa daqueles que supostamente deveria assistir, diabolizando todos os outros que anseiam por uma mudança de paradigma. Mudança essa que é tão só não prometer mundos e fundos com o dinheiro dos outros, mas limitando-se ao que existe, por forma a evitar as tristes figuras a que Portugal hoje se presta.
Como sabemos o Estado não é mais que o conjunto de instituições que gerem e administram determinado território, logo é constituído por pessoas, pelo que inferimos que este, pelas funções que lhe são inerentes, é sempre Social. No entanto em Portugal a expressão é usada para definir as funções, como que obrigatórias não fossem elas inerentes, de apoio e assistência social aos mais fracos e desfavorecidos, assim o que realmente temos é um Estado Assistencialista, que assiste não sabemos quem e se o merece ou não, subjugando todos os outros a pagar impostos que alimentem o modelo. Acontece que prestar assistência a todos (mesmo onde e quando não compete) dá muito trabalho, e trabalho aqui significa interferir e controlar demasiadas variáveis, principalmente económicas, logo, daí a um Estado que intervenha na economia, com o prejuízo que lhe está associado, vai um passo. Desta forma o Estado Social é tão só o garante de sua santidade a "esquerda" à qual tudo é perdoado, como aumentar o desemprego, aumentar impostos eternamente ou destruir a economia, para se perpetuar no poder á custa daqueles que supostamente deveria assistir, diabolizando todos os outros que anseiam por uma mudança de paradigma. Mudança essa que é tão só não prometer mundos e fundos com o dinheiro dos outros, mas limitando-se ao que existe, por forma a evitar as tristes figuras a que Portugal hoje se presta.
Num país com cerca de 700 mil funcionários públicos, mais de 600 mil desempregados e 3 milhões de pensionistas, prometer mais Estado Social significa vencer eleições, mesmo que daí resulte um país cada vez mais pobre. Quem prometer facilidades para haver mais trabalho, e criar riqueza, está literalmente lixado com F, pois neste país falido, onde o PM tem o FMI em casa mas passa a Páscoa num hotel de luxo no Algarve, os sacanas dos ricos (o horror! o horror!) que paguem a crise.
2 comentários:
Não posso estar mais de acordo com o texto.
Mas enquanto tivermos uma moeda séria o euro, como podem as empresas e Sociedade Civil continuar a tudo sustentar?
Refiro-me obviamente a impostos para pagar funcionários e desempregados.
Não é possível vai estoirar!
Zé,
Agradeça ao euro, não fosse este e estaríamos como a Argentina em 2001 ou ainda pior(o que bem vistas as coisas talvez não fosse tão mau de todo, pois adiávamos mais a cura como vamos fazer com FMI).
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