Deprimente, triste e terceiro mundista.
Festas, festarolas, almoços, jantaradas, beberetes, confetis, bandeiras, bandeirolas, abraços, beijinhos, gritos, berros, insultos, agressões, acusações, etc, etc, etc...
Campanha? Mas qual campanha? Num país de pacóvios e labregos a campanha dos nossos políticos não é mais que um incentivo a essa tão nossa característica e um valente elogio à continua estupidificação colectiva do país.
Diz-se que em África o povo vota com a barriga, não em quem lhe prometa melhorias, mas naquele que, à priori, não piore o estado das coisas. Em Portugal, hoje, passa-se exactamente a mesma aberração. Não se pede o voto porque "A" faça melhor, mas porque "B" fará bem pior.
A isto eu chamo regredir.
Estamos cada vez menos a sul da Europa e mais a Norte de África.
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