sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Pausa natalícia

Com o trabalho a dar pouco tempo para respirar, o cansaço acumulado a não dar muita paciência para vir aqui mandar bitaites e as férias de Natal a aproximarem-se está então declarada a pausa blogosférica natalícia.

Boas Festas!

domingo, 24 de novembro de 2013

Meio milhão de desocupados ou de descriminados?

Enquanto a brigada do reumático que afundou a nação anda desesperada para manter as regalias, enquanto os sindicatos estrebucham pelos já instalados, enquanto comunistas e que-se-lixem-a-troika suspiram pela revolução que transforme Portugal na Cuba da Europa, há já meio milhão de jovens que não trabalham nem estudam. Destes, tal como os verdadeiros pobres como diz César das Neves, ninguém fala.
Décadas de leis do trabalho proteccionistas que tornaram a economia anquilosada e dependente do Estado, seguidas de políticas educativas fantasiosas e alheadas da realidade resultaram nisto. Se no trabalho e na economia foi tudo feito para afastar a concorrência e proteger os instalados, na educação foi e continua a ser tudo feito em prol dos alunos que gostaríamos de ter ao invés daqueles que realmente temos. No fundo tudo se resume a uma gritante falta de liberdade. O paizinho Estado toma conta de nós e nós pagando impostos não temos de nos preocupar, pois não somos responsáveis pela nossa condição, já que não temos liberdade de escolha.
Se dúvidas houvesse que o salário mínimo é o maior entrave no combate ao desemprego aqui está uma das maiores provas. Estes jovens com baixas qualificações e sem experiência profissional dificilmente conseguirão entrar no mercado de trabalho e a situação é tão ou mais grave que fruto da crise muitos deles também não têm capacidade financeira para melhorar a sua formação académica. Urge assim ao suposto governo mais liberal de sempre abrir os olhos e fazer algo diferente do que tem sido feito nas ultimas décadas. Há coragem ou vamos continuar a empurrar com a barriga até ao estouro final?

sábado, 23 de novembro de 2013

O Alentejo continua em grande (para não variar...)


Desta feita foi a National Geographic a render-se aos encantos da região mais bela de Portugal e arredores.
Um pouco por todo mundo as referências e reconhecimentos multiplicam-se. Ainda há dúvidas?
Não é por ser Alentejano que defendo com unhas e dentes a minha região, é porque simplesmente é sem sombra de dúvidas uma região única com mil e um encantos. A diversidade é tanta que poucas ou mesmo nenhuma região do mundo se pode dar ao luxo de apresentar tantas e variadas riquezas. A começar pela gastronomia, passando pela cultura e património, acabando nas riquezas naturais o Alentejo é todo um mundo para descobrir. Ou redescobrir consoante o caso.

A cereja no topo do bolo, naquela que é uma das maiores riquezas da região, surgiu também esta semana com a primeira estrela Michelin para o Alentejo, nomeadamente para o restaurante L'and Vineyards em Montemor-o-Novo. Como se diz por aqui, "custou mas foi" e finalmente a gastronomia Alentejana está nas bocas do mundo. Já era sem tempo! Talvez desta as pessoas se apercebam, como eu há muito digo aqui no blogue, que há mais vida para além do Fialho. Venham mais que o Alentejo e os seus restaurantes merecem.

Adenda 26/11/2013:
A primeira estrela Michelin no Alentejo não foi o L'and conforme escrevi acima, mas sim A Bolota, em Elvas, nos idos 1992 e 1993. Sim, eu sei... É um erro imperdoável para um Elvense e ainda por cima defensor da cozinha d' A Bolota, já aqui descrita no blogue como o ex-libris da cozinha alentejana. Fica o reparo!

Austeridade à la socialista

Quando a nossa sorte não deriva de escolhas próprias cujas consequências sejam da nossa responsabilidade, mas de decisões dos outros que nos são impostas sabemos (ou pelo menos devíamos saber) a quem devemos dirigir as reclamações pela nossa condição. Da mesma forma podemos igualmente influenciar a nosso favor quem detém o poder de decidir. No fundo é isto o socialismo. O poder centralizado nas mãos de uns quantos que decidem sobre todos os outros. Os outros, ou seja nós, resta tentar influenciar a nosso favor. Todos querem o seu quinhão e ninguém cede uma fatia do seu queijo.
Temos assim porque a austeridade em Portugal é aplicada de forma atabalhoada, sem nexo, insensata, mas de forma selecta. Há quem lhe chame excepções. Algo no qual o governo mais liberal de sempre é bastante profícuo. Ao contrário do que muita gente diz não temos uma austeridade estúpida porque afecta maioritariamente os mais fracos (também mas não só), mas sim porque é vergonhosamente selecta nos seus alvos. E isto num país que faz da igualdade uma bandeira, num país cuja maior preocupação da Constituição é meter-se em todos os detalhes da vida dos seus cidadãos a bem da igualdade. Isto é socialismo no seu esplendor, não é o liberalismo do qual acusam o nosso governo que de liberal tem muito pouco. Acordem enquanto é tempo.
Daí que a minha preocupação maior seja por muita gente pensar que um tipo como António José Seguro e os seus amigos do PS acabem com a austeridade e façam chover dinheiro sobre os pobres tirado aos mais ricos. Mais depressa os porcos ganham asas.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Há que ter estofo, coração, paciência, essas coisas todas e mais algumas

É às 7h da manhã. Às 10h. Tem que passar para as 12h. Não dá, tem que ser às 15h. Também não dá. É já amanhã. É depois. Depois também não dá. É para semana. Ainda não está pronto, falta uma peça. Para a semana, yah chefe?

É o trânsito, é o carro, é o chefe, é a mulher, é a tia, é a prima, é o cão, é o gato. Amanhã logo às 7h, chefe!

Sexta-feira. Passam as 7h, chegamos às 8h, passam as 9h. Daqui a 30 minutos. Passam mais duas horas.
Pelas 13h interrompo o almoço e lá começam a olhar para o gerador. Às 17h está pronto. Testa uma vez, testa duas, testa três, funcionou sempre.
23.30h, sala de estar, no sofá entusiasmadíssimo a ver um filme. O bairro inteiro mergulha na escuridão. Foi-se a energia eléctrica. Roda-se uma vez o botão, roda-se duas, o gerador não arranca. Amanhã às 7h chefe!

Sábado. Passam as 7h, chegamos às 12h, passamos para as 14h. Um simples botão no gerador que não devia estar pressionado. Inspira fundo. Testa uma vez, testa duas, testa três, arrancou sempre. É desta!

Domingo pelas 16h. Vai-se a televisão e pára a música no quintal do lado. Outra vez sem energia. Roda o botão uma vez, roda duas: o raios-partam-o-gerador não quer arrancar. Sem energia eléctrica até às 20.30h...

Definitivamente este país não é para quem quer, é para quem consegue.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Prognóstico depois do jogo das autárquicas em Elvas (ou o que esperar no futuro da cidade?)

Já com algum atraso, causado pela falta de tempo, mas não posso deixar de deitar cá para fora algumas considerações sobre os resultados das autárquicas em Elvas e o que esperar no futuro.

O CDS e mais concretamente o seu líder local, Tiago Abreu, estão de parabéns, pela eleição de um vereador. Compreenderam perfeitamente como tinham de fazer campanha e o resultado aí está, relegando o PSD para um sofrível 3º lugar. Ainda é pouco, é certo, mas “Roma e Pavia não se fizeram num dia”. Espera-se uma oposição à altura.

Quanto ao vencedor, Nuno Mocinha do PS, confesso que tenho algumas poucas expectativas que faça algo diferente do desastre de duas décadas de Rondão Almeida; só de ler o slogan da campanha – Continuar Elvas – tinha arrepios… Mas espero para ver, afinal Nuno Mocinha aparenta ter melhor sensibilidade económica que o antecessor (é verdade que pior é difícil), pelo que talvez tenhamos uma outra abordagem ao desenvolvimento económico do concelho.

Já aqui tinha discorrido sobre o mais que previsível desaire do PSD, sendo que é hora, de uma vez por todas, daquela gente colocar a mão na consciência e deixar de brincar com coisas sérias: ou se constitui uma verdadeira alternativa ao desastre socialista que a cidade tem vivido, ou se é apenas para fazer figura mais vale estarem quietos. Uma vergonha inqualificável! Elvas merece um PSD à altura.

sábado, 2 de novembro de 2013

10 Discos da minha vida (1º)


Radiohead - Ok Computer (1997)

Foi sem dúvida alguma o disco que mais me marcou.
Reescreveu tudo o que até então se tinha feita na música Rock, ao mesmo tempo que lançava as sementes do futuro. É um dos melhores e maiores de sempre.

Ouvir:
Karma Police
Paranoid Android

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Pensamento do dia

“Boa parte de nós gasta demasiado tempo com aquilo que é urgente e nunca tempo suficiente com aquilo que é importante"

Steven Covey